Vou começar por falar-vos da minha experiência a correr, que deverá ser parecida com a maioria dos corredores com algum tempo de treinos e corridas.
Quando se começa a correr é normal fazer-se sozinho porque não sabemos sequer do que somos capazes, nem para o que é que vamos. Ao fim de algum tempo e adquirida alguma noção de até onde conseguimos ir, começamos a perceber com quem podemos ir correr, sem que nos sintamos um empecilho para os outros. Eu andei nisto cerca de dois anos, entre correr sozinha, a maior parte das vezes, ou com o meu marido que me perguntava se tínhamos ido dar um passeio- dado que ele corria muito mais rápido do que eu, ou com esta ou aquela pessoa que corria mais ou menos ao mesmo ritmo – escolhidas a dedo é claro :-).
Até que no início de 2017 experimentei ir correr em grupo, éramos sete, nós e as bolachas crocantes de cacau, todos os Domingos em Monsanto para nos prepararmos para a prova “Até ao fim da Europa”. Ao fim de 3 ou 4 treinos oficializou-se o Team It’s Up to You, de onde surgiram as bolachas do Team e as camisolas amarelas, inspiradas nas camisolas da prova para a qual tínhamos estado a treinar.
Resumindo, da minha experiência pessoal há inúmeras vantagens em se correr acompanhado e algumas vantagens em fazê-lo sozinho, estas são:
- Correr acompanhado: a motivação, o compromisso, a partilha (do antes, do durante e do logo a seguir a um treino), as conversas, a partilha da diversão, outras vezes da dor, e muitas vezes da superação e, por fim, da segurança, principalmente quando se corre à noite;
- Correr sozinho: ter um tempo só nosso, cada vez mais raros nos dias de hoje, conseguir cumprir à risca o treino definido no plano, a prática de mindfulness enquanto se correr, ter maior consciência da postura e respiração, e o ir quando se quer e apetece, sem ter de “marcar na agenda”.
Lanço o desafio, que dava um bom fórum, de deixarem nos comentários como preferem correr. Boa?
It’s Up to You
Raquel